O encontro entre representantes governamentais e empresariais do Brasil e da França concentrou-se nas oportunidades e desafios das relações econômicas entre os dois países. O evento, ocorrido na FIESP em São Paulo, contou com a participação de uma delegação de 80 empresários franceses e teve o presidente francês Emmanuel Macron como destaque no encerramento.
O presidente da CNI, Ricardo Alban, abriu o evento enfatizando o apoio ao investimento das empresas francesas no Brasil, ressaltando a posição estratégica do país em questões como a transição energética. Alban destacou a possibilidade de o Brasil não apenas ser um mercado, mas também fazer parte da estratégia de desenvolvimento global das empresas francesas.
Segundo Alban, o Brasil possui vantagens geográficas e recursos naturais que podem impulsionar a indústria, contribuindo para o desenvolvimento econômico e a criação de empregos de qualidade. Ele também mencionou o potencial fortalecimento das relações bilaterais através do Acordo Mercosul-União Europeia.
O Brasil é o principal destino dos investimentos franceses entre os países emergentes, com mais de 1.150 subsidiárias de empresas francesas empregando mais de 520 mil pessoas e faturando 61 bilhões de euros por ano. No entanto, a participação brasileira no mercado francês ainda é baixa, representando apenas 0,5%.
Para Alban, é essencial buscar equilíbrio no comércio bilateral, ampliando as vendas de produtos de maior valor agregado. Ele destacou o programa Nova Indústria Brasil, lançado pelo governo para impulsionar o setor industrial com foco em inovação e sustentabilidade, com R$ 300 bilhões disponíveis para financiamento de diversas ações alinhadas com as vantagens competitivas do país.
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