Brasil se retira da aliança internacional anti-aborto

Essa semana o Brasil abdicou da aliança internacional anti-aborto. A união cosmopolita de caráter tradicionalista é conhecida como Consenso de Genebra, uma declaração escrita assinada pelo ex-presidente Jair Messias Bolsonaro no dia 22 de outubro de 2020.

O consenso de Genebra considera muito necessário ressaltar no escrito oficial o fato de não existir de maneira alguma a garantia legal internacional da interrupção propositada da gravidez.

O documento reconhecido oficialmente pelo ex-presidente brasileiro é um projeto ideológico que defende o embargo de inovações no âmbito social e político, o conjunto de medidas foi impulsionado pelos Estados Unidos da América e obteve a adesão de trinta e dois países dos continentes da América, Europa, África, Ásia e Oceania.

Com o advento do governo de Joe Biden, os Estados Unidos da América, de maneira análoga, tinha abandonado a coligação de países.

O Ministério das Relações Exteriores emitiu um esclarecimento para tornar legítima a retirada do Brasil do Consenso de Genebra. A informação contida na concisa mensagem dizia que a convenção de países proporcionava uma compreensão restringida “dos direitos sexuais e reprodutivos” e do “conceito de família”, pois o acordo realçava a função da família tradicional como fundamento social.

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