No Peru, ardentes manifestações surgiram depois da prisão do ex-presidente Pedro Castillo. A prisão de Castillo ocorreu um pouco depois que o mesmo tentou dar início a um “golpe de Estado”, utilizando-se da constituição do país para o fechamento do congresso nacional. Desde a prisão do ex-chefe do executivo peruano, a sua vice-presidente, Dina Boluarte, foi quem tomou posse da gerência do governo do país.
Destaca-se que Castillo estava prestes a passar pelo terceiro processo de votação pelo congresso dentro de menos de dois anos quando tentou de uma maneira precipitada de fechá-lo, a ação judicial que estava sendo avaliada foi instaurada com base numa denúncia ambivalente de incapacidade moral. A sua deposição do cargo de presidente se deu, sobretudo, pela carência de uma estrutura de coligação forte dentro da assembleia unicameral peruana.
A ação que foi tomada pelo ex-presidente, Pedro Castillo, está sendo avaliada pelo parlamento e pelo comando militar do Peru como uma diligência de uma derrubada ilegal de um congresso constitucionalmente legítimo para que assim pudesse atribuir a si poderes extraordinários não concedidos em circunstâncias normais. Ou seja, conforme a perspectiva da assembleia e as forças armadas peruanas, o ex-chefe do executivo estava tentando implementar um regime governamental com a concentração do poder político em sua mão.
Os fatos então ocorridos na cúpula do país têm sucedido convulsões por grande parte do território peruano. Os protestos estão sendo dirigidos tanto pelos apoiadores do ex-presidente que desejam que ele tenha seu poderio restaurado quanto pelos seus tradicionais opositores adeptos de Fujimori que desejam que haja outro processo eleitoral para presidente, todavia desde que Pedro Castilho esteja ausente do procedimento.
Os integrantes dos protestos que ocorrem no país não aprovam Dina Boluarte como chefe de Estado, de igual modo muitos deles eles exigem que Pedro Castilho seja libertado da prisão e, além disso, demandam um processo pelo qual os eleitores possam votar antecipadamente do dia das eleições do país. Alguns países da América Latina como, por exemplo, México, Argentina, Colômbia, Bolívia e Venezuela, da mesma maneira, não atestam legitimidade alguma da nova gestão que se impôs no território peruano.
Na tentativa de amenizar as manifestações populares de descontentamento que estão ocorrendo em várias partes do território do Peru, a nova administração do executivo emitiu uma determinação judicial onde alerta que seus cidadãos ajustem seus comportamentos de acordo com a nova situação que se insurgiu, além de conduzir as agencias pertencentes ao governo às implementações de projetos de imprevisto. Dessa forma, as tropas militares do país foram mobilizadas.
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