A popularização da telemedicina é um dos principais expoentes da área médica após a pandemia
No início de 2020, a pandemia de Covid-19 fez suas primeiras vítimas no Brasil. O vírus não só mudou a maneira de se fazer medicina, mas também o mundo que conhecíamos. O isolamento social, a superlotação dos hospitais e a falta de insumos fez com que a área da saúde tivesse que se reinventar.
Agora, não basta ter habilidades médicas e um diploma na área para praticar medicina. É necessário ser empático, se adaptar aos novos modelos de trabalho e acima de tudo, saber que é preciso estar atento às consequências dessa doença em todo o sistema de saúde brasileiro.
A chegada da pandemia no Brasil
No fim do ano de 2019, a China comunicou a OMS sobre uma nova doença respiratória, que passaria a ser chamada de Covid-19. Foram necessários poucos meses para que o vírus chegasse ao Brasil e fizesse suas primeiras vítimas.
Diante de uma doença ainda não estudada, os profissionais da saúde ao redor do mundo buscavam formas de tratar os doentes enquanto o vírus se espalhava. No mesmo ano, o Brasil já somava milhares de pessoas que haviam falecido pela doença. O número de contaminados era ainda maior.
Nesse contexto, foi necessário aderir a mudanças para tratar não só os pacientes atingidos pela Covid-19, mas também a população que seguia com seus problemas de saúde cotidianos.
Mudanças na medicina contemporânea
Em um primeiro momento, a população foi aconselhada a não buscar os serviços de saúde, a menos que houvesse sintomas respiratórios ou condições graves de outras doenças. Entretanto, com o passar dos meses já não era mais possível adiar exames preventivos, consultas de rotina ou tratamentos de outras doenças.
Agora, os profissionais da saúde tinham que ser empáticos para lidar com a dor dos pacientes e colegas, estrategistas para lidar com a falta de insumos e adaptáveis para aderir a um dos principais expoentes da pandemia: a telemedicina.
A ascensão da telemedicina
Em um cenário de colapso no sistema de saúde, a telemedicina se apresentou como uma solução para manter o distanciamento social e oferecer cuidados à população. O formato consiste em realizar consultas online, receitar medicamentos e acompanhar a evolução do paciente através da tela.
Como a telemedicina funciona?
A telemedicina funciona de forma similar à prestação de serviços de saúde que já conhecíamos. A princípio, é preciso encontrar um profissional que trabalhe dessa forma e marcar um horário.
Na data marcada da consulta, o paciente deve se conectar com o médico através do celular ou computador. Após isso, a consulta é realizada normalmente e o profissional pode emitir receitas de medicações ou laudos caso seja necessário. O retorno também pode ser solicitado pelo profissional.
Vantagens da telemedicina
Segurança, praticidade, menor exposição às doenças e conforto. A telemedicina possui inúmeras vantagens para profissionais e pacientes. Em uma teleconsulta, não é necessário sair de casa, passar horas no trânsito ou se expor a contaminações para receber o tratamento adequado.
Desvantagens da telemedicina
Nem só de vantagens se faz a telemedicina. As restrições tecnológicas e a falta de preparação podem afetar o serviço, fazendo com que algumas pessoas recorram à medicina tradicional.
Isso acontece porque nem todas as pessoas possuem acesso de qualidade a internet, nem todos os cuidados médicos podem ser feitos a distância e nem todos os profissionais tiveram tempo hábil para se preparar para o novo modelo. Nesse contexto, é importante avaliar caso a caso.
A telemedicina veio para ficar
Mesmo após o controle da pandemia, a telemedicina vem mostrando que veio para ficar. A opção se apresentou como um formato ideal para as pessoas que possuem dias corridos ou moram a longas distâncias. Dessa forma, não é preciso abrir mão dos cuidados com a saúde, nem da própria rotina.
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