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5 fatos sobre Wallace Souza, conhecido como abutre, o apresentador que matou pessoas para ter audiência

Wallace Souza

Francisco Wallace Cavalcante de Souza, natural de Manaus que atendia por Wallace Souza, tornou-se um ícone nacional contra o crime no norte do país no final dos anos 1990 e início dos anos 2000 como resultado da popularidade do programa de televisão Canal Livre.

Com amplo apoio da Amazon, o apresentador quebrou recordes de audiência e foi nomeado deputado estadual, mas seu envolvimento no crime organizado prejudicou a reputação de sua equipe e família e prejudicou a popularidade de seus programas.

Wallace Abutre

1. Banido da força policial

Wallace se alistou na Polícia Civil do Amazonas em 1979, servindo lá por oito anos antes de ser expulso em 1987. Uma operação de desvio de combustível estava diretamente ligada à manauara, segundo uma investigação da Corregedoria. Souza recorreu da sentença por muitos anos, e ela acabou sendo anulada em 2009, depois que um tribunal o considerou inocente e permitiu que ele voltasse à força policial.

2. Superando o líder

Junto com os irmãos Carlos e Fausto, Wallace criou o programa diário Canal Livre em 1996. Nos dois anos seguintes, ganhou popularidade e manifestou consistentemente indignação contra as organizações criminosas conhecidas como "galeras".

Além de reportar as operações para coibir o tráfico, assassinatos e sequestros, o modelo policial – depois repetido em todo o país – também ganhou acesso exclusivo às cenas de crime, incomodando a TV Globo.

3. Detentor de um registro estadual

Wallace iniciou sua campanha para deputado estadual no estado do Amazonas em 1998, prometendo combater o tráfico e as galeras, mantendo a exposição regular e fazendo questão de ser um símbolo contra o crime. Wallace conseguiu isso participando de carreatas, expedições e comícios. Sua eleição teve 51.181 votos, um recorde nunca antes testemunhado no estado, demonstrando o impacto do apoio público. Em 2002 e 2006, ainda seria reeleito.

4. Conexão com o crime

O ex-policial militar Moacir Jorge Pereira da Costa, também conhecido como "Moa", acusou Wallace Souza e seu filho Raphael de promover e ordenar muitos crimes envolvendo um esquadrão da morte para que o programa de televisão Canal Livre chegasse cedo às cenas do crime.

Moa demonstrou sua amizade com Wallace com uma foto dele na beira de uma piscina após se defender por meio de nota. Por crimes relacionados ao apresentador, incluindo formação de quadrilha, tráfico de drogas, ameaças contra testemunhas e porte ilegal de armas, Moa estava sob investigação. Ele foi condenado à prisão depois de ser considerado culpado das acusações, mas escapou e não se entregou até 9 de outubro de 2009.

5. Dor nas horas finais

Wallace foi considerado culpado, mas depois libertado por causa de um declínio lento em sua saúde. O radialista foi encaminhado a São Paulo para tratamento quando uma doença crônica importante em seu fígado foi descoberta em Manaus. Infelizmente, o tratamento não teve sucesso. Em um ataque cardíaco em 27 de julho de 2010, ele faleceu aos 51 anos. Seu corpo foi devolvido a Manaus, onde 5.000 de seus seguidores compareceram ao funeral.

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