Default Image

Months format

Show More Text

Load More

Related Posts Widget

Article Navigation

Contact Us Form

404

Desculpe, a página que você estava procurando neste blog não existe. Clique aqui para voltar a página inicial.

Novas postagens

Lula aponta para a soberania do Brasil, inclusive por meio do meio ambiente e a fome

Lula Brasil

Luiz Inácio Lula da Silva apresentou sua candidatura para as eleições presidenciais de 2 de outubro em São Paulo no sábado. Segundo as pesquisas, ele é o favorito entre ele e Jair Bolsonaro. O último atribui a ele cerca de 45% das intenções de voto, contra 30% ao líder da extrema direita brasileira. Desde que suas sentenças foram suspensas e seus direitos políticos recuperados no ano passado, ele conseguiu unir todas as forças progressistas em torno de sua candidatura. Promete fortalecer o Mercosul, Unasul, CELAC e BRICS, e garantiu um forte compromisso ambiental.

"Governar, disse ele em seu discurso de investidura, é acima de tudo um ato de amor. A principal virtude de um governante é a capacidade de viver em harmonia com as aspirações do povo. Infelizmente, nem todos os governantes são capazes de compreender, sentir e respeitar a dor dos outros. Em 2003, eu disse que se no final do meu mandato, se todos tivessem tomado café da manhã, almoço e jantar, eu teria cumprido a missão da minha vida. Travamos a maior batalha contra a fome e a vencemos. Mas hoje sei que tenho que cumprir a mesma missão".

Seu raciocínio foi uma longa crítica às políticas implementadas por Jair Bolsonaro, acusado de ter atacado a soberania e a democracia brasileiras ao desmantelar e vender empresas estratégicas. Quando, por outro lado, para proteger a soberania do país, é preciso defender seus recursos minerais, florestais, marítimos e biodiversidade, retornando à política que trouxe o Brasil entre os protagonistas do cenário internacional.

"Éramos um país soberano, respeitado no mundo, que falava em pé de igualdade com os países mais ricos e poderosos. Defender a nossa soberania é defender a integração da América do Sul, América Latina e Caribe”, para o qual Lula propôs a introdução de uma nova moeda única no outro dia, para favorecer o desenvolvimento das relações na região e a superação da dependência do dólar.

"O resultado desse "desmantelamento", explicou, é que somos autossuficientes em petróleo, mas pagamos uma das gasolinas mais caras do mundo, cotada em dólares, enquanto os brasileiros recebem o salário em reais. Defendendo soberania, está defendendo a Eletrobrás, a maior empresa de energia da América Latina, por quem quer que o Brasil se submeta".

Se eleito presidente, Lula defenderá os bancos públicos, crédito de baixo custo para quem quer produzir e gerar empregos e financiar saneamento e construção de moradias. Dará especial apoio à agricultura familiar e aos pequenos e médios produtores rurais. Ao mesmo tempo, apoiará o mundo da pesquisa por meio da defesa de universidades e instituições científicas e tecnológicas. Até agora, o programa de Lula parece ser uma reproposta das políticas econômicas que já caracterizaram o período de seus governos anteriores.

Depois, graças aos altos preços das matérias-primas, conseguiu fomentar o crescimento econômico aumentando os gastos públicos e permitiu o lançamento de programas como o Bolsa Família, que tiraram quarenta milhões de brasileiros da extrema pobreza. O aumento do salário mínimo finalmente permitiu que milhões de brasileiros tenham acesso ao consumo em benefício do mercado interno.

Embora a vida dos pobres tenha melhorado consideravelmente, as profundas desigualdades sociais do Brasil não foram afetadas, deixando intacto um sistema tributário generoso com os ricos e os empresários e punitivo para a classe média.

O mais novo aspecto de seu discurso, Lula reservou-o ao cuidado com o meio ambiente e sobretudo com a situação na Amazônia. "Defender a soberania'', disse ele, é defender a Amazônia da política de devastação do atual governo. 

Em nossos governos, reduzimos o desmatamento em 80%, ajudando a reduzir as emissões de gases de efeito estufa que causam o aquecimento global

"Cuidar do meio ambiente é antes de tudo cuidar das pessoas. Buscando a convivência entre o desenvolvimento econômico e o respeito à flora, à fauna e ao ser humano. A transição para um novo modelo de desenvolvimento sustentável é um desafio global".

Um desafio que dependerá da defesa da posse das terras habitadas pelos povos indígenas, que o governo Bolsonaro atingiu com a invasão ilegal dos territórios.

"Nenhum país será soberano enquanto as mulheres continuarem sendo mortas por serem mulheres", disse Lula, e enquanto "as pessoas continuarem sendo espancadas por sua orientação sexual", um problema que assola a sociedade brasileira. Como a da fome, que fez com que cerca de quarenta e um milhões de pessoas vivem abaixo da linha da pobreza, com uma renda mensal de 15,6 dólares”.

Lula "de volta à luta"

Lula Presidente

Assim afirmou o ex-presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva, ao anunciar, no sábado em um centro de congressos em São Paulo, diante de 4.000 apoiadores, sua candidatura oficial nas eleições presidenciais de 2 de outubro (possível votação em 30 de outubro), no qual desafiará o atual presidente brasileiro Jair Bolsonaro, cuja presidência foi definida por Lula como "irresponsável e criminosa".

E em entrevista à Euronews em julho de 2021, Lula chegou a definir Bolsonaro como "fascista e genocida".

Se o Brasil estava fora do mapa mundial da fome da FAO, com Bolsonaro no governo, o Brasil voltou atrás na pobreza e fome
"Somos o terceiro maior produtor de alimentos do mundo", lembrou Lula. Somos o maior produtor de proteína animal do mundo. Produzimos alimentos mais do que suficientes para garantir uma nutrição de qualidade para todos. No entanto, a fome voltou ao nosso país. É preciso avançar na legislação que garanta os direitos dos trabalhadores. Isso incentiva a negociação em uma base civil justa entre empregadores e empregados. Isso ajuda a criar melhores empregos e gira a roda da economia."
Em outubro, o Brasil terá que escolher qual caminho seguir. A escolha da população será a democracia ou autoritarismo? De conhecimento e tolerância ou de obscurantismo e violência? De educação e cultura ou revólveres e rifles?

E outra pergunta que não quer calar: Será que o presidente Jair Bolsonaro vai fugir do debate das eleições de 2022 como já é de se esperar? Diga nos comentários o que você acha.

Nenhum comentário:

Postar um comentário