Amazônia, em 3 meses uma floresta do tamanho de 3/4 de Roma desapareceu

Nos primeiros três meses de 2022, o Brasil perdeu mais de 940 quilômetros quadrados de floresta amazônica, o equivalente a três quartos de toda a superfície de Roma e na terra indígena dos Karipuna, nos últimos 3 anos, foram desmatados 3 mil hectares de floresta. O anúncio foi feito pelo líder ambiental indígena Adriano Karipuna, em Roma, por iniciativa da ONG Cospe, que denuncia os perigos e ameaças contra aqueles que atuam em defesa da floresta.

Somente em janeiro, 430 quilômetros quadrados da floresta amazônica foram destruídos. Um número impressionante porque equivale a quase duas vezes e meia a área de Milão.

Outro dado alarmante é dado pela comparação com o mês de janeiro do ano passado. De fato, o desmatamento aumentou cinco vezes. Um cenário que vai na contramão dos compromissos assumidos em Glasgow durante a COP26, quando cem estados garantiram a limitação do desmatamento até 2030. No que diz respeito à Amazônia, os pactos estão longe de serem respeitados.

O Greenpeace relata o aumento de 52% do desmatamento nos últimos três anos, onde foram ultrapassados ​​os 24 mil quilômetros quadrados de superfície destruída. Muitas vezes para incentivar a agricultura e a pecuária, atividades que muitas vezes estão no limite da legalidade. Como ilegal nesta área é a mineração. Jair Bolsonaro, presidente do Brasil, tenta esconder o fenômeno, diante de uma crítica que o ataca ferozmente pelo consentimento tácito na eliminação lenta mas inexorável do pulmão verde do nosso planeta.

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