Por mais trágicas que as coisas já estejam na Ucrânia, elas provavelmente ficarão ainda piores nos próximos dias e semanas. As ameaças de uma guerra nuclear estão ativas por parte da Rússia e dos EUA.
No caso de um ataque nuclear à Otan, não existirá vencedores, podemos assumir que isso seria fim da Europa, EUA e da própria Rússia. A Rússia possui 5.977 ogivas nucleares do mundo, enquanto os EUA possuem cerca de 5.428, equivalente a cerca de 90% das ogivas nucleares que pertencem à Rússia e aos EUA. Em um ataque nuclear da Rússia aos EUA, os EUA seriam destruídos por completo fazendo com que com a Rússia também ocorra o mesmo durante o contra-ataque dos Estados Unidos.
Veja abaixo um exemplo em vídeo de uma representação de uma guerra nuclear:
A Ucrânia já perdeu muito na guerra, não há como negar. O país Ucrânia está continuando a luta apenas devido ao apoio de todo o armamentos enviado pela Otan à Ucrânia, mas o que falta na Ucrânia é uma logística, pois notamos que é muito mais fácil defender do que atacar em uma guerra. É de se confirmar que a Ucrânia não conseguiu defender nenhuma das suas cidades que foram atacadas das mencionadas abaixo, tornando quase impossível a recaptura de alguma cidade grande sob domínio da Rússia. Das cidades que a Ucrânia perdeu durante a operação especial militar da Rússia:
- Kherson, Ucrânia (a cidade possui cerca de 289 697 habitantes),
- Melitopol, Ucrânia (154 839 habitantes),
- Berdyansk, Ucrânia (113 354 habitantes),
- Energodar, Ucrânia (53 343 habitantes),
- Rubezhnoe, Ucrânia (56 785 habitantes),
- Izum, Ucrânia (46 051 habitantes).
A guerra da Rússia contra a Ucrânia traz não apenas devastação e morte a ucranianos e russos, mas também promete ao mundo inteiro uma aguda crise alimentar e um aumento da pobreza. Os países que não são ricos e amigos da Rússia podem sofrer de início desproporcionalmente mais do que os do ocidente.
Antes da guerra, a Rússia e a Ucrânia eram grandes produtores de alimentos e ocupavam posições de liderança nos mercados de grãos e óleos vegetais. A Rússia também é o maior vendedor de petróleo, derivados de petróleo e fertilizantes, bem como matérias-primas como o gás natural.
Atualmente, foi notado que estes suprimentos estão em falta no mundo, a própria Ucrânia carece de alimentos e os portos de grãos no país estão bloqueados pelos remanescentes da frota russa, o que só vai piorar com o tempo. A colheita deste ano na Ucrânia gera dúvida, pois em vez que sementes de girassol, no fértil solo negro ucraniano se encontra minas e tanques russos destruídos, agricultores em tratores são constantemente distraídos do plantio para rebocar equipamentos capturados do exercito Rússo na Ucrânia.
“Mesmo no pior cenário, haverá comida suficiente no mundo para alimentar toda a população do planeta”, garantem os especialistas do centro de pesquisa de Bruegel.
Será especialmente difícil para os países em desenvolvimento em regiões secas, Oriente Médio e Norte da África, onde importavam mais de 90% de todos os alimentos e os fornecedores mais próximos são a Rússia e a Ucrânia.
"Com o aumento dos preços dos alimentos básicos, a crise humanitária e os riscos políticos vão aumentar. A última vez que os preços estavam em seus picos atuais, tudo se transformou na Primavera Árabe", alertam os pesquisadores de Bruegel.
Uma década atrás, uma onda de protestos e revoluções levou à mudança de regime na Líbia, Tunísia, Egito e Lêmen, bem como uma guerra liderada pela Rússia na Síria.
De acordo com as primeiras estimativas da ONU, a Ucrânia perderá 20-30% da área cultivada e parte de suas exportações devido à guerra. Outras previsões são mais sombrias: na pior das hipóteses, toda a safra ficará em casa e as exportações caíram a zero, acredita a Bruegel, e na melhor das hipóteses, serão reduzidas em um terço. Mas só se a guerra terminar muito em breve.
Há outros problemas. O aumento dos preços dos alimentos acelera a inflação geral no mundo, forçando os bancos centrais a aumentar as suas taxas. Como resultado, pessoas, países e empresas emprestam menos a taxas maiores, o que retarda o desenvolvimento nos países ricos e ameaça a falência dos países mais pobres.
Muitos deles se endividaram por causa da pandemia e cerca de 40 dos países mais pobres se encontraram em uma crise de dívida. Mesmo com taxas baixas, era difícil para eles aumentar a carga sobre as gerações futuras. Longe do alto, o que significa que você tem que viver da mão para a boca.
A guerra também prejudicou o crescimento do comércio mundial de bens, do qual os países em desenvolvimento dependem mais do que outros. No ano de início do covid 2020, houve uma diminuição de 5%, mas no passado, conseguiu recuperar as perdas e crescer 10%. A Organização Mundial do Comércio esperava um crescimento de quase 5% este ano, mas agora prevê um modesto 3% nos próximos dois anos.
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