Ficou claro no vídeo que o policial Derek Chauvin de Minneapolis não acreditava que algum dia seria punido por plantar um joelho no pescoço de George Floyd por quase dez minutos até que o homem de 46 anos parou de respirar.
Afinal, o policial de 45 anos recebeu 18 queixas contra ele durante seus 19 anos de carreira no Departamento de Polícia de Minneapolis, mas apenas duas dessas queixas foram sustentadas.
Na verdade, ele nunca foi punido por um incidente de 2017 em que plantou o joelho no pescoço de um garoto de 14 anos que, assim como George Floyd, alegou a Chauvin que ele não conseguia respirar.
Mas o vídeo de 25 de março de 2020, que mostra Chauvin plantando o joelho no pescoço de George F. se tornou viral quase imediatamente após ter sido gravado por Darnella Frazier, de 17 anos, chocando o mundo em uma época em que a maioria das pessoas ficava confinada em suas casas por causa do pandemia, levando até mesmo alguns chefes de polícia a se manifestar contra as ações de Chauvin, algo que raramente vemos e que acabou levando a uma condenação de segundo grau contra Chauvin.
Momentos atrás, Chauvin foi condenado a 270 meses de prisão pelo juiz Peter Cahill, que no início da tarde negou o pedido de Chauvin para um novo julgamento.
O juiz Cahill divulgou um memorando de 26 páginas explicando sua decisão.
Chauvin é o segundo policial de Minnesota a ser condenado por assassinar um cidadão em serviço. Em 2019, o policial de Minneapolis Mohamed Noor foi condenado a doze anos e meio por matar Justine Ruszczyk.
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